sábado, 12 de março de 2011

REFLEXÃO

Sempre ao iniciarmos um ano de trabalho, seja em qualquer área, estabelecemos metas, montamos estratégias e estipulamos indicadores para os famosos (e importantes) RESULTADOS.

Porém trazendo a reflexão para o trabalho com categorias de base, me pergunto sempre que resultados seriam esses. O que esperam? O que propor? Como desafiar meus alunos?

Nessas reflexões podemos tomar dois caminhos:

  1. o proposto pelo mundo, onde melhor é quem ganha (a forma não importa - famoso "gol de mão" no futebol), afinal são muitos interesses envolvidos (patrocínio, torcida, imprensa,...). Basta recorrermos mais uma vez ao futebol, onde os dirigentes pregam o planejamento a longo prazo e que não dão importância aos estaduais, mas se a equipe perde duas partidas o treinador é demitido sumariamente.
  2. o proposto pela pedagogia(e que nem sempre é assim) no qual não podemos mensurar um aluno/atleta por números somente. Como qualquer processo avaliativo coerente devemos observar e medir inúmeros fatores do desempenho desse ser humano tão complexo e que teimamos em simplificá-lo em meros números. Falando de formação, cito um texto muito interessante escrito pelo treinador do Basquete Cataguazes (link:basquetebol-kta.blogspot.com), professor Jalber Rodrigues que reflete sobre o mesmo tema, falando da difícil jornada da formação. As derrotas são duras, mas a pior derrota as vezes não vem de um placar adverso, mas sim de atitudes e exemplos ruins. Devemos mostrar aos nossos alunos que devemos superar nossos limtes. Limites possíveis e apresentados previamente a eles em treinamentos e relembrados após treinos,partidas, competições... Jogos e competições podem e devem ser usados como indicadores de "resultados", mas fundamental é saber que resultados: TÉCNICOS?, TÁTICOS?, RELAÇÕES INTRA E INTERPESSOAIS? Eu diria todos, desde que guardadas devidas e preciosas proporções.

O tema é amplo, importante e complexo. Meu intuito não é influenciar ninguém com a minha opinião, mas ouvir o que acham, estimular o pensar e que cada um (ser humano dotado de inteligência) tire sua própria .

Enfim cabe uma profunda reflexão e como toda ação profunda, deve ser contínua para não perdermos o foco no OBJETIVO: pais, dirigentes, atletas e treinadores. Não treinamos pequenos atletas, mas sim oferecemos ferramentas para essas pessoas vencerem no jogo mais complexo e maravilhoso: A VIDA.

Até o próximo

Nenhum comentário:

Postar um comentário